Como Fazer Balanceamento de Carga entre Múltiplas Instâncias VPS

múltiplos vps

À medida que aplicações web, APIs, plataformas SaaS ou serviços online crescem, tanto em número de acessos quanto em complexidade, surge a necessidade de garantir que elas continuem rápidas, confiáveis e escaláveis. O balanceamento de carga torna-se uma peça-chave nessa evolução.

Em essência, balanceamento de carga (load balancing) é a técnica de distribuir solicitações ou tráfego entre múltiplos servidores, para que nenhum fique sobrecarregado e todos operem de forma eficiente. Quando falamos de VPSs — servidores virtuais privados — esse balanceamento permite multiplicar o poder computacional, diversificar pontos de falha, melhorar tolerância a falhas, latência e custo-benefício.


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2. Por que usar múltiplas instâncias VPS

Alguns benefícios claros:

  • Desempenho melhorado e latência reduzida: Com várias instâncias você pode atender requisições mais rapidamente, especialmente se elas estiverem geograficamente próximas aos usuários.
  • Alta disponibilidade: Se uma instância falhar, as demais continuam operando. Isso reduz tempo de indisponibilidade.
  • Escalabilidade horizontal: Em vez de melhorar muito uma única máquina (“scale up”), você adiciona mais instâncias (“scale out”), distribuindo a carga.
  • Flexibilidade de custo: VPSs permitem pagar por recursos utilizados, arrancar novos ou desligar quando não precisarem.
  • Resiliência geográfica: Possibilidade de distribuir servidores em diferentes regiões ou data centers para diminuir impacto de falhas regionais ou latência de rede.

Contudo, tudo isso traz complexidade extra: sincronização de dados, gerenciamento de sessões, monitoramento, segurança.


3. Algoritmos de balanceamento de carga

A escolha do algoritmo influencia diretamente o equilíbrio entre simplicidade, eficiência, overhead e adequação ao tipo de carga. Abaixo os mais comuns, com vantagens e pontos de atenção:

AlgoritmoDescriçãoVantagensDesvantagens
Round RobinEnvia cada requisição sequencialmente para os servidores da lista (servidor 1, 2, 3, depois volta ao 1).Simples, fácil de configurar, bom para servidores com capacidades iguais.Não considera carga atual ou desempenho individual. Se um servidor estiver com problema ou lento, mesmo assim receberá requisições.
Weighted Round RobinVariante do Round Robin, mas com pesos: servidores mais potentes ou com mais recursos recebem mais requisições.Permite lidar com instâncias heterogêneas; melhora o uso de servidores mais robustos.Pesos precisam ser ajustados manualmente; pode não reagir bem a flutuações dinâmicas de carga.
Least ConnectionsDireciona nova requisição para o servidor com menor número de conexões ativas.Boa para cargas variáveis, onde algumas requisições duram muito mais que outras.Pode haver desequilíbrio se um servidor tiver muitas conexões de longa duração; não considera outros aspectos (CPU, RAM, latência).
Weighted Least ConnectionsCombina least connections com pesos, levando em conta capacidades diferentes dos servidores.Mais adaptativo; tenta evitar sobrecarga em servidores mais fracos.Mais complexo de configurar; métricas de carga e desempenho precisam ser monitoradas com boa qualidade.
IP Hash / Sticky SessionsUsa o IP do cliente (ou outro identificador) para garantir que ele sempre vá para o mesmo backend.Essencial quando sessões ou estado local importa (login, carrinho de compras, etc.).Pode causar desequilíbrio; instâncias podem receber muitos “sticky” se muitos usuários vierem de mesmas faixas de IP; também, problemas se o cliente mudar de IP ou usar NAT.
Path-based / URL-based routingRequisições para determinados caminhos (URLs) vão para instâncias específicas.Permite distribuir tarefas especializadas (por exemplo, uma instância que só serve arquivos estáticos, outra que roda lógica pesada).Requer configuração mais complexa; manutenção pode ser mais trabalhosa se rotas mudarem com frequência.
Latency-based / GeographicalDireciona usuários para instâncias mais próximas ou com menor latência.Melhora experiência do usuário globalmente; útil em setup multi-região.Requer infraestrutura distribuída; testes e monitoramento de latência; cuidado com consistência e sincronização de dados.

Fontes reforçam a utilidade desses algoritmos: no contexto de VPS, usar least connections ou weighted costuma trazer ganhos perceptíveis quando há variabilidade de carga entre requisições.


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4. Ferramentas e tecnologias relevantes

Para implementar o balanceamento entre VPSs, as seguintes ferramentas e tecnologias são bastante usadas e maturas:

  • HAProxy: ótimo desempenho, muitos recursos, capacidade de balanceamento nas camadas de rede (TCP/UDP) e de aplicação (HTTP/S). Muito usado em setups de produção exigentes.
  • Nginx: frequentemente usado como proxy reverso e load balancer HTTP/S. Menos funcionalidades avançadas que HAProxy no TCP puro, mas excelente para web, cache, SSL/TLS, etc.
  • Traefik: moderno, boa integração com orquestradores de container (Docker, Kubernetes), configuração dinâmica.
  • Seesaw: focado em capacidade de rede (L4), usado em grandes ambientes privados ou híbridos.
  • Balance (inlab’s Balance) — ferramenta simples de proxy TCP com round robin e failover. Pode ser útil em setups menores.
  • Serviços gerenciados / cloud: muitos provedores oferecem balanceadores como serviço, o que reduz trabalho operacional, mas pode ter custo superior.

5. Arquitetura recomendada

Para um sistema bem desenhado de balanceamento de carga com múltiplas VPSs, uma arquitetura típica pode ser assim:

[ Clientes / Usuários ] 
        │ HTTPS / HTTP / TCP etc.
        ▼
[Load Balancer(s)]  ←– opcionalmente com redundância (active-active ou active-passive)
        │
        ├───> [VPS Backend 1]
        ├───> [VPS Backend 2]
        ├───> [VPS Backend 3]
        │         ...
        └───> [VPS Backend N]

Componentes auxiliares:

  • Health Checks: endpoints nos backends para verificar se estão saudáveis.
  • Monitoramento: métricas de latência, carga CPU/RAM, número de conexões, tempo de resposta, erros.
  • Sincronização de estado / dados: se há sessões, uploads ou arquivos, considerar uso de armazenamento compartilhado ou baseado em replicação.
  • Caching: cache de requisições, assets estáticos, uso de CDN.
  • Segurança: SSL/TLS, firewall, isolamento entre backends e balanceador, controle de acesso.

Redundância no balanceador:

  • Active-Passive: um balanceador principal recebe tráfego, há outro preparado para assumir em caso de falha.
  • Active-Active: dois ou mais balanceadores ativos, para distribuir carga de entrada e maior tolerância. Requer sincronização de configuração e estado.

Georredundância:

  • Distribuir instâncias e balanceadores em múltiplas regiões ou data centers, para tolerância de falhas regionais e menor latência para usuários globais.

6. Configurações práticas e casos de uso

Aqui vão alguns exemplos de configurações que ilustram como colocar tudo isso em prática.

Caso: Aplicação Web com Alto Tráfego

  • Três VPSs backend idênticas, cada uma rodando aplicação web.
  • Um ou dois balanceadores HAProxy ou Nginx, com algoritmo least connections ou weighted least connections, definindo pesos conforme CPU/RAM.
  • Health checks configurados para verificar um endpoint como /health ou /status.
  • Sessões armazenadas externamente via Redis ou similar, para evitar dependência do backend.
  • Arquivos estáticos servidos via CDN; uploads, logs sincronizados ou armazenados em sistema compartilhado (NFS, S3-like).

Caso: Microserviços / Containers

  • Cada microserviço pode ter múltiplas instâncias em VPSs ou containers.
  • Uso de ingress controllers (em Kubernetes, ou setups equivalentes) com Traefik ou Nginx-Ingress.
  • Balanceamento baseado em path ou domínio (por exemplo, /api/* para instâncias de API, /static/* para serviço de arquivos estáticos).
  • Observabilidade com métricas por serviço (ex: Prometheus + Grafana), logs centralizados.

Caso: Escalonamento Dinâmico

  • Instâncias backend que podem ser adicionadas ou removidas conforme demanda.
  • Balanceador que reconhece automaticamente novas instâncias (ou via script / orquestrador).
  • Algoritmo que ajusta peso ou número de conexões conforme capacidade.
  • Monitoramento e alertas para criação de novas instâncias quando carga ultrapassa certos limiares.

7. Monitoramento, métricas e manutenção

Para garantir que o balanceamento esteja funcionando bem ao longo do tempo, e que o sistema continue saudável, algumas práticas importantes:

  • Coletar métricas: número de requisições por backend, latência, tempo de resposta, uso de CPU/RAM, uso de disco I/O, número de conexões ativas, taxa de erros (5xx, 4xx).
  • Graficos/trends: visualização histórica para detectar degradação de desempenho.
  • Alertas: quando uma instância estiver muito sobrecarregada, quando latência aumenta, quando taxas de erro sobem, ou quando health checks falham.
  • Simulação de falhas: testar o que acontece quando um backend cai, ou um balanceador cai. Verificar se o tráfego é redirecionado corretamente, se há queda de sessão ou interações ruins para o usuário.
  • Manutenção de software: garantir que versões dos backends sejam compatíveis, aplicar patches de segurança, backups, etc.

8. Desafios avançados e soluções

Além dos pontos usuais, quando se escala bastante ou se exige alta confiabilidade, surgem desafios mais complexos:

  • Consistência de dados entre backends: uploads, logs, arquivos temporários. Solução: armazenamento compartilhado ou replicado, uso de objetos em nuvem, uso de CDN.
  • Sessões persistentes ou estado do usuário: sticky sessions ou, preferível, tornar a aplicação stateless tanto quanto possível, com sessões armazenadas fora do servidor (por exemplo, Redis ou banco de dados dedicado).
  • Latência inter-instâncias e replicação de banco: se instâncias VPS estiverem muito distantes, replicar bancos ou sincronizar dados pode gerar atrasos ou inconsistência.
  • Gerenciar tráfego SSL/TLS / offloading: balanceador pode assumir terminação SSL para aliviar os backends; mas é importante proteger comunicação entre balanceador e instâncias.
  • Proteção contra picos súbitos (spikes): auto-scaling, filas, controle de burst.
  • Segurança elevadas: rate limiting, WAF (Web Application Firewall), proteção contra DDoS, isolamento adequado de rede, etc.

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9. Escalabilidade, alta disponibilidade e redundância

Para sistemas de produção, é importante planejar desde o início para escalabilidade e tolerância a falhas.

  • Escalabilidade horizontal: facilidade de adicionar mais VPSs conforme demanda aumenta. Automatização (via scripts, orquestrador, API do provedor).
  • Alta disponibilidade (HA): múltiplos balanceadores para evitar que o balanceador seja ponto único de falha. Pode-se usar keepalived, VRRP, IPs virtuais, ou serviços gerenciados que têm HA embutido.
  • Redundância geográfica: distribuir servidores em regiões diferentes, com replicação de dados. O DNS geográfico ou balanceamento global pode ajudar.
  • Failover automático: se uma instância ou balanceador falhar, o sistema deve detectar e redirecionar tráfego sem intervenção manual.

10. Considerações finais

Balanceamento de carga entre múltiplas instâncias VPS não é apenas questão de adicionar servidores — envolve escolher os algoritmos certos, manter consistência de dados, garantir sessões funcionais, segurança, monitoramento e muito mais.

Quando bem feito: melhora bastante a experiência do usuário, reduz custos a longo prazo (evitando ter que superdimensionar uma única máquina), e permite crescimento sustentável.

É recomendável:

  • Estudar bem o perfil de tráfego da aplicação (quantidade de requisições simultâneas, duração média das requisições, picos, distribuições geográficas).
  • Começar com uma arquitetura simples, depois evoluir para setups mais sofisticados conforme necessidade.
  • Integrar boas práticas de observabilidade e automação desde o início.
  • Revisar frequentemente a arquitetura: o que funcionou quando havia 100 usuários pode não servir para 10.000.

Caddy: O Servidor Web Moderno com HTTPS Automático e Configuração Simplificada

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caddy

Caddy é um servidor web moderno, open-source e focado em simplicidade, desempenho e segurança. Diferente de servidores tradicionais como Apache ou Nginx, o Caddy se destaca por sua configuração minimalista, suporte nativo a HTTPS automático (via Let’s Encrypt) e arquitetura otimizada para a web atual.

Nesta matéria, exploraremos:

  1. O que é o Caddy?
  2. Principais recursos e vantagens
  3. Comparação com Apache e Nginx
  4. Como instalar e configurar o Caddy
  5. Casos de uso e quem deve adotá-lo

1. O que é o Caddy?

O Caddy é um servidor web escrito em Go (Golang), lançado em 2015, que surgiu como uma alternativa mais simples e segura aos servidores tradicionais. Seu diferencial é a automatização de HTTPS, eliminando a necessidade de configurações complexas para certificados SSL.

Além disso, o Caddy é leve, rápido e altamente extensível, suportando proxies reversos, balanceamento de carga e até mesmo a execução de aplicações em WebSockets.


2. Principais Recursos e Vantagens

✅ HTTPS Automático (Zero-Config SSL)

  • O Caddy obtém e renova automaticamente certificados SSL/TLS da Let’s Encrypt, sem necessidade de configuração manual.

✅ Configuração Simplificada

  • Usa um arquivo Caddyfile com sintaxe intuitiva, reduzindo a complexidade em comparação ao Apache ou Nginx.

✅ Alto Desempenho

  • Escrito em Go, é eficiente em termos de memória e CPU, ideal para ambientes com alto tráfego.

✅ Suporte a HTTP/2 e HTTP/3 (QUIC)

  • Suporta os protocolos mais recentes da web, melhorando a velocidade de carregamento.

✅ Extensibilidade com Plugins

  • Pode ser estendido com plugins para funcionalidades como cache, compressão, autenticação e mais.

✅ Proxy Reverso e Load Balancing

  • Facilmente configurável para redirecionar tráfego entre múltiplos servidores.

3. Caddy vs. Apache vs. Nginx

RecursoCaddyApacheNginx
ConfiguraçãoMuito simplesComplexaModerada
HTTPS Automático✅ Nativo❌ (Precisa configurar)❌ (Precisa configurar)
Desempenho⚡ Rápido🐢 Mais lento⚡ Muito rápido
HTTP/3✅ Suportado❌ Não suportado✅ Experimental
Extensibilidade✅ Plugins✅ Módulos✅ Módulos

Veredito:

  • Caddy é ideal para quem busca facilidade e segurança automática.
  • Nginx ainda domina em ambientes corporativos com configurações avançadas.
  • Apache é mais usado em legado, mas perde espaço para soluções modernas.

4. Como Instalar e Configurar o Caddy

Instalação (Linux/Ubuntu)

sudo apt install -y debian-keyring debian-archive-keyring apt-transport-https
curl -1sLf 'https://dl.cloudsmith.io/public/caddy/stable/gpg.key' | sudo gpg --dearmor -o /usr/share/keyrings/caddy-stable-archive-keyring.gpg
curl -1sLf 'https://dl.cloudsmith.io/public/caddy/stable/debian.deb.txt' | sudo tee /etc/apt/sources.list.d/caddy-stable.list
sudo apt update
sudo apt install caddy

Configuração Básica (Caddyfile)

Crie um arquivo /etc/caddy/Caddyfile:

meusite.com {
    root * /var/www/html
    file_server
}

Reinicie o Caddy:

sudo systemctl restart caddy

Pronto! Seu site já estará acessível via HTTPS automaticamente.


5. Casos de Uso e Quem Deve Usar o Caddy?

Para quem o Caddy é recomendado?

  • Desenvolvedores que querem um servidor simples e seguro.
  • Startups que buscam facilidade na implantação de sites.
  • Projetos pequenos e médios onde a automação de HTTPS é essencial.

Quando não usar o Caddy?

  • Em ambientes ultra-personalizados que exigem configurações avançadas do Nginx.
  • Em sistemas legados que dependem de módulos específicos do Apache.

Conclusão

Caddy é uma excelente escolha para quem deseja um servidor web moderno, seguro e fácil de configurar. Com HTTPS automático, suporte a HTTP/3 e sintaxe simplificada, ele elimina muitas dores de cabeça comuns em outros servidores.

Se você busca produtividade e segurança sem complicação, vale a pena experimentar o Caddy!

🔗 Site Oficial: https://caddyserver.com

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OpenResty: O Poder do NGINX com a Flexibilidade do Lua

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OpenResty é uma plataforma de web que combina o servidor NGINX com linguagens de script como Lua, permitindo a criação de aplicações web de alto desempenho e escalabilidade. Ele amplia as funcionalidades do NGINX, transformando-o em um ambiente de programação completo para desenvolvimento de APIs, gateways, balanceadores de carga e muito mais.

Como o OpenResty Funciona?

O OpenResty não é apenas um servidor web, mas um framework que integra:

  • NGINX: Servidor web rápido e eficiente.
  • LuaJIT: Uma versão Just-In-Time da linguagem Lua, extremamente rápida.
  • Módulos Lua: Bibliotecas prontas para manipulação de strings, JSON, bancos de dados (MySQL, PostgreSQL, Redis), entre outros.

Com essa combinação, os desenvolvedores podem escrever lógica dinâmica diretamente no NGINX, sem depender de linguagens externas como PHP ou Node.js.

Principais Recursos do OpenResty

  1. Alto Desempenho
    • Utiliza LuaJIT, que é mais rápido que muitas linguagens de script.
    • Processa requisições de forma assíncrona, sem bloquear o servidor.
  2. Extensibilidade
    • Permite a criação de módulos personalizados em Lua.
    • Suporta integração com bancos de dados e serviços externos.
  3. Balanceamento de Carga e Proxy Reverso
    • Pode ser usado como um API Gateway ou Load Balancer inteligente.
  4. Segurança Avançada
    • Suporta WAF (Web Application Firewall) com regras personalizadas.
    • Pode filtrar tráfego malicioso antes de chegar ao backend.

Casos de Uso do OpenResty

  • APIs de Alta Performance: Empresas como a Cloudflare usam OpenResty para lidar com milhões de requisições.
  • Microserviços: Pode atuar como um roteador entre diferentes serviços.
  • Edge Computing: Processamento de requisições na borda da rede, reduzindo latência.
  • Autenticação e Autorização: Validação de tokens JWT e controle de acesso.

Conclusão

O OpenResty é uma ferramenta poderosa para desenvolvedores que buscam performance, flexibilidade e escalabilidade em aplicações web. Combinando a eficiência do NGINX com a programabilidade do Lua, ele se destaca em cenários onde velocidade e personalização são essenciais.

Se você precisa construir APIs rápidas, gateways inteligentes ou sistemas de proxy avançados, o OpenResty é uma excelente escolha!

🔗 Site Oficialhttps://openresty.org/

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Entenda como o NGINX pode otimizar sites que necessitam de alta performance

e-consulters site com mais velocidade e desempenho

logo nginx

O que é NGINX?

NGINX  é um software de código aberto para servidores web, proxy reverso, cache, balanceamento de carga e streaming de mídia – e é amplamente utilizado por sua arquitetura leve de alto desempenho

O que é o servidor NGINX?

O servidor NGINX é um servidor web gratuito e de código aberto. Ele roda em sistemas operacionais Linux/Unix de 64 bits e é amplamente utilizado para sites de alto desempenho devido à sua arquitetura leve em comparação com os servidores Apache. Neste artigo, forneceremos informações básicas sobre o NGINX, exemplos de configuração e quais módulos são necessários para determinados recursos do seu site. Também responderemos a perguntas frequentes sobre os servidores NGINX e forneceremos soluções práticas para problemas comuns encontrados na web.

Mais sobre o servidor NGINX

Nginx é um servidor web de alto desempenho com uma arquitetura leve. Ele é executado em sistemas operacionais Linux/Unix de 64 bits e é amplamente usado para sites de alto tráfego porque pode lidar com mais conexões simultâneas do que os servidores Apache. O Nginx demonstrou superar o Apache em benchmarks, especialmente ao servir arquivos estáticos.

O arquivo de configuração do NGINX está localizado em /etc/Nginx/Nginx.conf e contém diretivas que controlam a operação do servidor. Os módulos NGINX estão localizados no diretório /usr/lib64/Nginx/modules. Os módulos mais utilizados são:

  • core – funcionalidade básica do Nginx
  • SSL – fornece suporte SSL
  • proxy – habilita o suporte a proxy reverso
  • geo – habilita o suporte de geolocalização
  • event – ​​habilita o modelo de programação orientado a eventos

Existem muitos outros módulos disponíveis, e a lista muda com frequência. Você pode encontrar uma lista atual de módulos NGINX no wiki do NGINX.

Como funciona o servidor NGINX?

NGINX é um poderoso software de servidor web que pode lidar muito bem com grandes volumes de tráfego. Também é de código aberto e de uso gratuito. Neste artigo, veremos como o NGINX funciona e alguns de seus benefícios.

O NGINX usa um modelo de mestre-trabalhador no qual um processo mestre delega tarefas a processos de trabalho. O NGINX é geralmente usado como um software de servidor web que pode lidar muito bem com grandes volumes de tráfego, mas também é capaz de atuar como proxy reverso e balanceador de carga.

Um dos principais benefícios do NGINX é sua capacidade de lidar com um grande número de conexões simultâneas. Ele pode fazer isso usando uma variedade de técnicas, como manter as conexões abertas por longos períodos de tempo ou, alternativamente, usando programação orientada a eventos. Nesta última abordagem, novas solicitações são recebidas pelos processos de trabalho quando necessário.

O NGINX também é capaz de fornecer conteúdo estático com muita rapidez e eficiência, pois pode fornecê-los diretamente da RAM se eles tiverem sido armazenados em cache antes ou servidos a partir de um dispositivo de armazenamento, como um SSD. O NGINX tem seu próprio sistema de cache chamado FastCGI, que também é usado pelo PHP.

O NGINX funciona na maioria dos sistemas operacionais do tipo Unix e demonstrou ter um bom desempenho mesmo sob cargas muito altas, tornando-o um servidor web favorito para muitas empresas de hospedagem e grandes sites como Facebook e Wikipedia, que recebem milhões de acessos por dia.

Concluindo, o NGINX é um software de servidor web poderoso e versátil que possui muitos benefícios em relação a outras opções, como o Apache. É de código aberto e de uso gratuito, pode lidar muito bem com grandes volumes de tráfego e também é capaz de fornecer conteúdo estático com rapidez e eficiência. Se você está procurando um servidor web que seja confiável e possa lidar com altas cargas, então o NGINX é uma ótima escolha.

Benefícios de usar o servidor NGINX

O NGINX é um servidor proxy reverso de código aberto que possui recursos para resolver seus problemas de hospedagem. É conhecido por sua velocidade, confiabilidade e rico conjunto de recursos.

Hoje em dia é preferido pela maioria dos hosts da web porque permite lidar com mais tráfego em uma única máquina enquanto reduz a utilização de recursos. A razão pela qual o NGINX é usado com mais frequência do que o Apache é que ele permite uma melhor utilização da memória e uma melhor velocidade de carregamento de páginas da web.

O NGINX, pronunciado como Engine X, foi lançado por Igor Sysoev em 2002. Desde então, teve um tremendo crescimento. Há muitos benefícios de usar o servidor NGINX, veja abaixo:

É mais rápido que Apache e LiteSpeed. O NGINX foi projetado de tal forma que envia a resposta de volta ao cliente somente após o carregamento completo de todos os componentes desse arquivo na memória, enquanto no caso do Apache, cada módulo é carregado na memória separadamente quando necessário. Isso resulta em uma melhor utilização dos recursos, tornando seu site mais rápido. É mais eficiente em termos de recursos. Ele usa uma quantidade menor de RAM e não requer reinicializações frequentes.

É escalável. Você pode adicionar ou remover servidores web NGINX de acordo com o tráfego do seu site e seu desempenho não será afetado. O NGINX Plus suporta servidores web populares com um gateway de API para tráfego de entrada e suporte comercial.

Ele suporta balanceamento de carga e reverte a funcionalidade de proxy imediatamente sem instalar nenhum software adicional. Ele vem com uma ampla gama de recursos de sistema sem extensão quando comparado a outros servidores.

Ele suporta os protocolos HTTP, HTTPS, SMTP, POP3 e IMAP para comunicação entre servidores web e clientes. Requer autenticação de servidor HTTP externo e um balanceador de carga HTTP com arquitetura assíncrona.

Ele pode ser facilmente integrado a vários softwares de terceiros, como o WordPress, o que permite executar seu blog com mais eficiência no servidor NGINX.

Não tem problemas de licenciamento. Ele é licenciado sob a licença BSD, o que significa que é gratuito para uso comercial e não comercial.

Ele pode ser usado como um proxy HTTP ou de correio, um proxy reverso ou um servidor Web FastCGI.

Conclusão

O servidor NGINX é um servidor web por HTTP que lida com solicitações de entrada para um site. O NGINX é o servidor HTTP de alto desempenho mais popular em uso atualmente, com um aumento significativo de participação desde 2015.

NGINX significa Engine X. Ele foi criado inicialmente por Igor Sysoev e agora é desenvolvido ativamente por uma comunidade de cerca de centenas de programadores. O principal objetivo do NGINX é ser um servidor web, mas também pode atuar como proxy reverso e cache HTTP, tornando-o bastante flexível para que seu uso vá além de meramente servir páginas web.

Atualmente, o NGINX é usado por mais da metade dos 1.000 principais sites do mundo, portanto, você o encontrará em praticamente todos os datacenters. O NGINX é reconhecido por seu desempenho, estabilidade, rico conjunto de recursos, configuração simples e baixo consumo de recursos.